Apesar das inúmeras recomendações de especialistas, pesquisa recente do Ministério da Saúde mostra que apenas 41% das mães alimentam seus bebês apenas com leite materno até os seis meses de idade. A introdução de outros alimentos antes dessa idade é fator de risco para o desenvolvimento de sobrepeso na infância e na fase adulta.
Já a amamentação deve ser exclusiva até os seis meses de vida e, após esse período e até os dois anos de idade, combinada com outros itens alimentares, reduz a incidência de sobrepeso na vida adulta, tanto pela correta formação dos hábitos alimentares, quanto pelo estímulo à produção de hormônios.
Sob o ponto de vista do desenvolvimento infantil, esta prática previne a obesidade em outras etapas da vida, na medida em que o leite materno estimula, por exemplo, a produção dos hormônios grelina e leptina. Ambos regulam o efeito de saciedade, criando um padrão para esta sensação.
Nas raras situações em que a amamentação é contra-indicada, a criança deve receber a fórmula infantil adequada, prescrita pelo médico.
Fonte: Ministério da Saúde.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.