O fato de que o surgimento de problemas neurológicos tenha ocorrido de forma coincidente pouco após o período em que as crianças receberam suas vacinas faz com que diversos pais e profissionais da saúde tenham o receio de que as vacinas possam ser a causa desses problemas.
Entretanto, um número considerável de pesquisas demonstra que a maioria dos problemas neurológicos atribuídos às vacinas foi, na realidade, devido a outras causas. Por exemplo, diversos estudos realizados por 14 anos negaram o vínculo entre o autismo e a vacina MMR (sarampo, rubéola e caxumba). A pesquisa também não demonstrou haver uma relação entre a vacina contra a coqueluche e a encefalopatia.
Apesar disso, para muitos pais, a segurança das vacinas não é uma questão científica, mas emotiva, difícil de ser superada. Considerando o reaparecimento de algumas doenças devido ao baixo índice de vacinação, ainda resta muito trabalho a ser feito para eliminar os perigosos mitos sobre as vacinas.
Fonte: Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância.