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O papel do homem na paternidade

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Imagem: Canstock.

Ainda que um filho seja responsabilidade dos pais, pela capacidade atribuída à mulher de gerar um bebê, as pessoas acabam passando todas as dúvidas e preocupações para a mãe e deixam com que o pai fique em segundo plano. Esses pais adquirem características diferentes quando o assunto é a criação dos filhos.

Mas como o homem reage à gravidez e ao nascimento do filho? Para a psicóloga Carla Ribeiro, a cabeça do homem passa por um misto de felicidade, medo e inúmeras responsabilidades, o que é natural. Uma das questões mais importantes referentes a esse período é a preocupação do homem em relação ao seu espaço com a mulher. Lógico, o pai não quer parecer egoísta, mas querendo ou não, quando a mulher engravida e depois que ela dá a luz, o casal não tem mais o mesmo tempo para ficar juntos.

Tanto o homem como a mulher constroem esse sentimento e ideia de ser pai e mãe. O homem aprende isso conforme cada movimento da gestação, como os ultrassons, os “chutes” do bebê, o crescimento do feto no útero da mulher. A mulher já nasce com o instinto materno, mas o pai também pensa muito sobre as necessidades que a criança terá em relação ao seu papel de pai.

O homem que tem o interesse de cuidar do bebê juntamente com a mãe desenvolve inúmeras habilidades. É nesse contato que ele tem a chance de aprender a cuidar da criança de maneira responsável, com delicadeza e sutileza, já que se trata se um ser tão pequeno e frágil.

pixabay

Imagem: Pixabay.

Mas apesar da pressão feita sobre a mulher e a consequente imagem de que o pai não tem a mesma preocupação com a criança do que as mães, de acordo com a profissional, hoje os pais são muito mais presentes e dão bastante ênfase na presença da vida dos filhos desde pequenos.

As tarefas dos pais podem ser divididas durante o dia, para que um não desempenhe mais ou ache o outro faça melhor. “Quando a criança cresce e constitui a sua formação cognitiva, ela percebe que ela e a mãe não são mais a mesma pessoa”, segundo Carla. O pai pode participar juntamente com a mãe nos momentos de amamentação, pegando na mão da criança, fazendo carinho e pelo toque, por exemplo, a criança percebe que existe uma terceira pessoa. Além disso, o homem sente-se orgulhoso enquanto pai ao ouvir o bebê chamando-o de pai e reconhecendo o seu papel na criação dele.

Sendo assim, Carla Ribeiro faz um alerta para as mamães: é preciso permitir a entrada desse pai na vida do bebê e na relação com ele. A mãe não pode esquecer que este pai também tem responsabilidades com o bebê, mesmo que ele execute as atividades diferente da maneira que ela faz. O que comumente acontece é a mulher considerar que ela sabe fazer melhor ou tem medo que o marido não faça do seu jeito, o que gera um estresse maior, um cansaço e esgotamento do corpo, que acaba passando para o casamento e para o bebê.