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Ultrassom é fundamental no acompanhamento do desenvolvimento do bebê

ultrassom

Toda mulher deve saber que, ao engravidar, tem início um período singular em sua vida, mas também de alguns cuidados especiais. Um deles, talvez o principal, é buscar um médico de sua confiança para fazer o pré-natal. Nesse sentido, é importante saber que o ultrassom é um dos exames mais solicitados para acompanhar as condições de saúde da gestante e do bebê.

O ultrassonografista – que é o profissional que entende bem os princípios físicos dessa tecnologia – pode melhorar a qualidade da imagem, contribuindo para um diagnóstico de alta qualidade e precisão. Mesmo assim, é comum que as gestantes tenham várias dúvidas a respeito desse exame tão requisitado durante a gravidez. Por isso, vale a pena ressaltar pontos importantes sobre o ultrassom listados pelo médico obstetra Dr. Victor Bunduki:

– Segurança. Trata-se de um exame isento de contraindicações, tanto para a mãe quanto para o feto.

– Som e imagem. É possível enxergar o embrião a partir da quinta semana pelo ultrassom transvaginal ou, ainda, a partir da sexta semana via supra púbica.

– Quatro exames é o mínimo necessário durante uma gestação normal. O primeiro é importante para confirmar a gravidez, identificar o local da implantação e determinar a idade gestacional. O segundo mede a ‘translucência nucal’. O terceiro exame morfológico confirma a idade gestacional, avalia o crescimento e, principalmente, a configuração do feto. Já o quarto tem o objetivo de avaliar o crescimento, a quantidade de líquido e a placenta – além de revisar a morfologia.

– Translucência nucal. Esse é um exame de rastreamento de alterações genéticas, como a Síndrome de Down, por exemplo, em que medimos a região da nuca do bebê.

– Intervenções. Outro importante papel do ultrassom é identificar necessidade de intervenções na hora do nascimento do bebê. Vale a pena ressaltar que fetos portadores de malformações cardíacas graves devem nascer em um centro de referência provido de UTI neonatal, cardiologistas pediátricos e cirurgiões cardíacos, prontos para atender o recém-nascido cardiopata, já que desse atendimento depende a sua sobrevida.

– Sexo do bebê. Apesar de o sexo ser definido no momento da concepção, o órgão genital se desenvolve entre nove e doze semanas de gravidez. Portanto, entre a 14ª e a 16ª semana, dependendo da posição do bebê, é possível identificar o sexo da criança.

 

Fonte: Dr. Victor Bunduki é médico obstetra e coordenador da ultrassonografia obstétrica do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo.

 

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

 

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