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Sete dicas para manter seu bebê aquecido, seguro e saudável durante o inverno

O inverno mal começou e as dúvidas e preocupações com febre, gripe, resfriado, conjuntivite, dor de garganta e uma série de viroses respiratórias já é rotina para pais e cuidadores.

Tudo é intensificado no inverno, e as temperaturas mais baixas geralmente indicam a necessidade de uma supervalorização da fragilidade dos pequenos. O que não deixa de ser verdade, basta observar os prontos-socorros, clínicas e hospitais lotados neste período.

Para diminuir as dúvidas e auxiliar melhor a conduta de pais e cuidadores, o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros selecionou as principais dúvidas recebidas em seu consultório e lista algumas dicas para ajudar a proteger as crianças no inverno:

1 – Manter o nariz limpo Bebês com menos de 1 ano de idade tendem a respirar quase que exclusivamente pelo nariz e, por isso, é importante mantê-lo sempre limpo.

O uso de soro fisiológico para limpar o nariz do bebê evita a desidratação e a formação de crostas no canal, além de impedir que agentes infecciosos que circulam no ar entrem em contato com a mucosa e o organismo do bebê.

2 – Banho do bebê no frio Nos dias mais frios, por mais que queiramos manter os bebês quentinhos, o banho não deve durar mais que 10 minutos e a temperatura da água não pode ultrapassar os 37°C. Tudo isso ajuda a prevenir o resfriamento do corpo, que pode prejudicar a saúde do bebê.

No preparo do banho, pré-aqueça o ambiente, mantenha portas e janelas fechadas, evitando assim a corrente de ar. Deixe a troca de roupa bem próximo para que o bebê não circule pela casa sem estar devidamente agasalhado.

3 – Vestir o bebê para o frio É importante que os pais fiquem atentos quanto à vestimenta escolhida para o dia, isso porque os pequenos transpiram bastante e a quantidade de roupa pode incomodá-los, tanto por estarem com calor como com frio, devido ao suor que esfriou e molhou as peças.

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4 – Vacinação em dia Nesta época do ano, com poucas chuvas e o ar mais seco, crianças e bebês são alvos comuns de gripes e resfriados. Isso porque o organismo dos pequenos ainda tem um sistema imunológico imaturo, podendo sofrer ataques de agentes infecciosos ao sistema respiratório.

Nestas situações, procure sempre um pediatra para uma avaliação mais criteriosa e diagnóstico precoce. Vale lembrar ainda que é imprescindível manter a vacinação em dia, desde o primeiro mês do recém-nascido, para maximizar o potencial protetor para a criança.

5 – Aquecedores e vaporizadores Quanto ao uso de vaporizadores no quarto, não há problema, pois o aparelho poderá ajudar os pequenos a respirar melhor. Já os aquecedores a óleo, aquecidos por uma resistência elétrica no interior do aparelho para gerar calor, são a melhor opção por disporem de radiadores pelo qual o ar circula e que mantém o ambiente quente sem ressecá-lo.

6 – Manter o quarto arejado Quando a criança estiver fora do quarto, pais e cuidadores devem abrir as janelas e deixar o ar circular no ambiente, livrando-o de possíveis agentes infecciosos que aí tenham se alojado. Na hora de dormir, mantenha tudo fechado novamente.

7 – Higiene das mãos Lavar bem as mãos das crianças é uma medida muito eficaz para prevenir resfriados e outras viroses respiratórias no inverno. Principalmente para as crianças em idade escolar que ficam em ambientes fechados, o que contribui para a transmissão de doenças por via aérea e também por agentes transmissores que ficam nas superfícies.

De modo geral, o pediatra Sylvio Renan esclarece que a intensificação dos cuidados no inverno deve ser seguida durante todo o ano, sempre com atenção redobrada na higiene, alimentação adequada (no mínimo, até os 6 meses de idade o único alimento de que o bebê necessita é o leite materno) e vacinação em dia das crianças.

Tudo isso favorece uma melhor qualidade de vida, de forma saudável e confortável para cuidadores, pais e crianças.

Fonte: Sylvio Renan Monteiro de Barros, pediatra da MBA Pediatria e especialista pela Unifesp e pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

Este conteúdo é compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.