Durante os dias mais frios do ano e no decorrer das mudanças bruscas de temperatura, as crianças e bebês ficam mais sujeitos a sofrerem com as doenças de inverno, ainda mais se somadas à baixa umidade do ar e ao acúmulo de poluição, que favorecem a proliferação de vírus e bactérias responsáveis pelas doenças respiratórias. Por isso, muitos papais e mamães tendem a levar a criança ao Pronto Socorro dos hospitais para cuidar da saúde de filhos, porém, essa atitude pode ser bastante perigosa.
Segundo a pediatra, Maria Júlia Carvalho, o ideal é evitar ir ao Pronto Socorro caso o problema não seja realmente grave, pois neste local a criança ficará ao lado de outras que podem estar com doenças contagiosas graves.
Abaixo, a especialista citou alguns dos sintomas que sugerem doença grave e que necessitam de uma avaliação imediata de um profissional. Veja:
– Piora do padrão respiratório – respiração acelerada e cansada, ofegância, gemência e dificuldade para mamar;
– Febre de difícil controle;
– Vômitos que não se podem controlar;
– Queda do estado geral com fraqueza e sonolência excessiva com a criança sem febre;
– Diminuição da aceitação de líquidos e sinais de desidratação – diminuição da diurese, boca seca, olhos fundos ou crise convulsiva.
“Excluindo esse casos, em geral, é possível esperar pela consulta com o pediatra da criança, que já conhece o bebê e tem o seu histórico”, finaliza Maria Júlia.
Por Hugo Shigematsu.
Fonte: Maria Júlia Carvalho, pediatra.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.