A pele das crianças é mais sensível ao sol, por isso é fundamental ter conhecimento sobre os principais cuidados para evitar danos à saúde dos pequenos. A Dra. Sabrina Talarico, Dermatologista membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) aponta as principais medidas que devem ser adotadas para que as crianças aproveitem o Sol com segurança.
Nesta estação do ano, os cuidados com a proteção da pele devem ser redobrados. “Cada vez mais usamos o termo: comportamento de proteção. Isso vale tanto para os adultos como para as crianças. Um dos principais itens deste comportamento é o uso adequado do filtro solar” destaca a médica.
De acordo com a profissional, este item deve conter como fator mínimo de proteção o FPS 30, recomendado para garantir a segurança durante a exposição solar. Além disso, existem outras condições importantes a serem levadas em consideração, como a maneira correta de se aplicar o produto.
É importante que a aplicação do filtro solar seja feita pelos pais 30 minutos antecedentes a exposição solar e antes mesmo de que a criança vista as roupas de banho, garantindo assim uma melhor cobertura. O produto deve ser reaplicado a cada 2-3 horas ou todas as vezes que houver contato com a água. A reaplicação após imersão a água é particularmente importante, já que nessa época do ano as crianças costumam aproveitar para brincar no mar ou piscinas. Por mais que o filtro solar seja “a prova d´água” o potencial de proteção é reduzido nessas situações.
Outra dúvida muito frequente por parte dos pais é em relação a escolha do filtro solar para as crianças, de acordo com a especialista, as substâncias presentes nos filtros podem basicamente ser divididas em dois grupos: orgânicas e
inorgânicas. Os primeiros (também chamados de químicos) agem através de reações químicas que ocorrem dentro das células, já os inorgânicos ou físicos, atuam através da reflexão da luz solar.
“A partir dos 6 meses de vida, recomenda-se o uso do filtro sempre que necessário, dando preferência aos produtos que sejam compostos principalmente por substâncias inorgânicas, que oferecem menor risco de alergias. Geralmente são denominados infantis ou pediátricos. Antes dos 6 meses, a criança deve ser protegida pelo uso de roupas.” destaca Dra. Sabrina.
Fonte: Dra. Sabrina Talarico, Dermatologista membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).