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Altura da criança: Como estimular o melhor desenvolvimento do seu filho?

Altura da criança

Para muitos pais, a altura da criança é uma questão que gera bastante preocupação. Ao comparar o filho com o coleguinha da mesma idade, eles notam que seu “pequeno” é realmente pequeno perto do outro, o que acaba gerando muitas dúvidas.

Porém, devemos deixar o alerta: cada criança é única em seu desenvolvimento e os pais devem ter cuidado ao ficar comparando-a com as demais.

Por outro lado, sim, é preciso observar se o seu filho não está sofrendo com algum distúrbio que está atrapalhando o perfeito desenvolvimento dele.

“Não existe um momento certo para esse tipo de diagnóstico, por isso é muito importante um acompanhamento médico regular, geralmente um bom pediatra tem condições de avaliar se o crescimento da criança está sendo adequado”, explica o ortopedista Luiz Alberto NakaoIha.

A pediatra Cátia Regina Branco da Fonseca, no entanto, ressalta que a faixa etária que mais preocupa os profissionais de saúde na questão do crescimento em estatura é a escolar, após os 6 anos de idade. E também antes da puberdade, quando o diagnóstico de alterações do crescimento em estatura podem gerar complicações psicológicas e biológicas para o adolescente.

“É nessa faixa etária, do escolar, que é possível realizar tratamentos hormonais se houver indicação médica”, frisa.

De uma forma geral,  os meninos costumam ser 13cm mais altos que as meninas. Mas essa diferença de tamanho vai aparecer mesmo depois da puberdade. Ao longo dos anos, o aumento da estatura costuma acontecer de maneira semelhante.

“A maior diferença se dá durante o período da puberdade, na qual os meninos crescem cerca de 5 a 10 centímetros a mais do que as meninas, dependendo da idade na qual as meninas apresentam a primeira menstruação”, explica Cátia.

A prática de esportes é excelente para ajudar no crescimento, pois auxilia no desenvolvimento dos ossos e dos músculos, além de dar uma força para a capacidade pulmonar e cardíaca. No entanto, para crianças, isso não tem de se tornar uma obrigação. É preciso avaliar se ela realmente pode e quer investir em alguma prática esportiva.

 

Fontes: Cátia Regina Branco da Fonseca, professora assistente doutora da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) e médica Pediatra; Luiz Alberto NakaoIha, ortopedista.

 

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.