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Imagem: Pixabay.
Da gestação ao primeiro ano de vida, o cuidado com a visão do bebê deve ser considerado um ponto de atenção fundamental para os pais, a fim de prevenir e identificar quaisquer problemas que possam afetar o desenvolvimento visual do recém-nascido. Entre eles, micro-organismos advindos do canal do parto, catarata congênita e alterações retinianas.
Cientes dessa importância, muitos pais e mães questionam o que pode ser feito em relação à saúde ocular ainda na gravidez. O Dr. Fabio Pimenta de Moraes, especialista em oftalmopediatria, explica. “Ao longo de uma gestação considerada normal e saudável, todos os nutrientes necessários estarão presentes. Entretanto, é sugerida a ingestão de ácido fólico e vitaminas do complexo B, para que a formação do sistema nervoso (que inclui os olhos) seja mais adequada.”
A primeira semana de vida
Logo após o nascimento, deve ser realizada a limpeza do bebê, inclusive na região externa dos olhos. Para exterminar quaisquer micro-organismos nocivos que possam infectar os olhos e que sejam advindos do canal do parto, o Nitrato de Prata é uma substância administrada na forma de colírio e é obrigatório por lei.
Ainda na maternidade, o bebê deve ser submetido ao teste do olhinho (teste do reflexo vermelho). Este é um exame que observará através de um oftalmoscópio (equipamento dotado de lentes e um foco de luz) o reflexo da luz emitida pelo aparelho na retina. “Quando se observa um reflexo forte e similar, nos dois olhos, temos um exame normal, como o reflexo do olho de gato à noite. Entretanto, se algum dos olhos não emitir o reflexo da luz, provavelmente apresenta alguma alteração, como catarata ou problemas retinianos, por exemplo”, esclarece o Dr. Fabio.
Já em casa
Durante o primeiro mês, o bebê não vai responder com grande importância aos estímulos visuais, mas deve responder à luz intensa fechando os olhos para se proteger.
Com o crescimento, os pais podem suspeitar de algum problema visual caso percebam que os bebês não se interessem por luz, não fixem na luz ou nos rostos deles, e não sigam objetos apresentados em sua frente. Em alguns casos podem ocorrer alterações perceptíveis, como desvios oculares constantes e até nistagmo – movimento anormal dos olhos e tremor constante.