Informações são divulgadas diariamente dividindo os alimentos em “vilões” e “mocinhos” o que acaba causando confusão no consumidor e se estendendo aos exemplos passados às crianças. De acordo Livia Artico, consultora em nutrição, apesar do índice de obesidade infantil estar alto e os pais terem a alimentação saudável como uma preocupação, é importante entender a necessidade de um equilíbrio.
“Cortar carboidratos, doces e gorduras, por exemplo, é uma atitude muito comum e pode ser vista como protetora para os pequenos, mas, ao invés de aprender a ingerir alimentos de forma equilibrada, as crianças acabam acreditando que existem alimentos bons ou ruins, refletindo em comportamentos alimentares inadequados no futuro”, explica a nutricionista.
As crianças estão em fase de crescimento e desenvolvimento e precisam de energia e nutrientes adequados para realizarem suas tarefas do dia a dia como estudar, brincar e praticar esportes, por exemplo.
Por isso é necessário ficar atento a essas “dicas saudáveis” e dietas populares. Ensine ao seu filho o equilíbrio na alimentação e que alimentos como brigadeiro, bolo, pães e massas podem fazer parte de um dia a dia saudável respeitando regras como frequência e quantidade e que esses alimentos não devem se sobrepor a outros alimentos saudáveis como: hortaliças, frutas, carnes, peixe e cereais. Dessa forma, toda família ganha mais qualidade de vida.
Fonte: Livia Artico, consultora em nutrição.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.