Quando se fala em alimentação infantil ou adulta, o consumo de gorduras é frequentemente associado à má alimentação. Contudo, é importante esclarecer as funções desses nutrientes para o corpo, especialmente durante os primeiros 1.000 dias do bebê.
O DHA (abreviatura em inglês do ácido docosa-hexaenico), por exemplo, é um ácido graxo do tipo ômega-3 e o principal responsável pelo desenvolvimento cerebral.
Uma pesquisa da Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, mostrou que bebês de mães que consumiram DHA na gravidez tinham menos chances de nascer prematuros ou com baixo peso.
O consumo de peixes durante a gravidez, aliás, diminui o desenvolvimento de doenças alérgicas no bebê, pois as gorduras podem influenciar na estrutura e na função das membranas das células do sistema imune.
Entretanto, é importante prestar atenção ao tipo de gordura consumida e evitar produtos processados que contenham gordura trans ou hidrogenada – que aumentam o risco de obesidade e doenças cardiovasculares. Essas gorduras estão presentes em biscoitos, sorvetes, alguns chocolates, margarina e outros alimentos industrializados.
Fonte: Universidade de Kansas.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.