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Cientistas detectaram lesões e má-formação cerebral produzidas pelo vírus da zika no feto de uma macaca grávida.
Para os pesquisadores, os resultados descartam as dúvidas que podiam restar sobre o fato de o vírus apresentar graves riscos para os fetos em desenvolvimento.
O estudo, publicado em setembro pela revista Nature Medicine, foi liderado por cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e seguiu o chamado Postulado de Koch, que estabelece critérios para determinar se um micro-organismo é ou não o agente causador de uma doença ou síndrome.
Os cientistas infectaram uma macaca com o vírus no segundo trimestre de gravidez e o feto apresentou evidências de retardamento do desenvolvimento cerebral nos primeiros 10 dias após a infecção, mesmo com a mãe não tendo sintomas da doença, como acontece com muitos pacientes humanos.
As conclusões podem servir para estudar a progressão da infecção por zika em humanos. Segundo uma das autoras, a professora de pediatria Lakshmi Rajagopal, essas conclusões ainda sugerem que uma terapia para impedir danos no cérebro dos fetos deveria ser uma vacina ou um medicamento profilático aplicado no momento da picada do mosquito, para neutralizar o vírus, já que, no momento que a grávida apresenta os sintomas, o cérebro do feto já pode ter sido afetado e sofrido danos graves.