Diante da importância fundamental da relação pai e filha, é essencial que, desde os primeiros anos de vida, a menina tenha no pai um apoio, um porto seguro em torno do qual ela construirá parte de sua personalidade e de sua maneira de estar no mundo. Ou seja, a responsabilidade de um pai é tão grande como a da mãe.
Por isso, algumas orientações podem ajudar os pais a estarem próximos de suas filhas de uma maneira sadia, em que o vínculo forte e respeitoso embase essa troca afetiva.
Destacamos 10 dicas para ajudá-lo a refletir sobre o tema:
- Não assuma ou influencie os interesses dela só porque é uma menina. Não mostre apenas flores e bonecas. Mostre carros, LEGOs e outros brinquedos também.
- Deixe ela te ajudar em casa ou no trabalho. Ela vai crescer e poderá se sentir confiante ao entrar em qualquer emprego.
- Fale com a mãe dela de igual para igual. Não a faça se sentir inferior. Sua filha irá esperar e exigir o mesmo tratamento de outros homens mais tarde.
- Mostre-lhe o seu lado sensível. Ela vai sentir que ser sensível não a tornará uma pessoa mais fraca.
- Mostre para ela as habilidades que você conhece melhor. Peça a ela que mostre as habilidades que ela conhece melhor e você não.
- Quando ela chegar até você com um problema, não a afaste ou diga para ir falar com a mãe. Ouça o que ela tem a dizer. Ela voltará a falar contigo sempre que tiver um problema.
- Não fale sobre o corpo de outra mulher como se fosse objeto. Sua filha vai ouvir, internalizar e depois examinar o próprio corpo.
- Se você ensinar com exemplos, há grandes chances de, no futuro, não precisar afastar os “bad boys”. Provavelmente, ela saberá o que é certo e melhor para ela.
- Faça elogios a ela e à mãe, mesmo para habilidades que não tradicionais ao cotidiano feminino.
- Brinque muito com ela, de boneca, de casinha, de futebol, de empinar pipa, de contar e ouvir histórias. O brincar é essencial para que a conexão entre pai e filha se fortaleça e seja motivo de boas lembranças e aprendizados para toda vida.
Fonte: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.
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