Proteger seu bebê das picadas de insetos nem sempre é uma tarefa fácil. O risco mais comum para os pequenos é a reação alérgica, porém, de acordo com a médica pediatra Angela Gobbo, inflamações ou infecções da célula, causadas por picada ou coçadura pós-picada, estão entre as principais causas de internação hospitalar. Além disso, existem ainda doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti como dengue, febre amarela, chikungunya e zica; o berne, transmitido pela mosca varejeira; e a malária, transmitida pelo mosquito Anopheles.
Como se sabe, até os seis meses o uso de repelente é contra indicado, sob o risco de intoxicação e reação alérgica. De seis meses até os dois anos de idade o uso é limitado a dois tipos: IR3535, que não combate o Aedes Aegypti, e a Icaridina, que é um derivado da pimenta, seguindo sempre as orientações do fabricante. Além destes citados, para os maiores de 2 anos, recomenda-se o uso de DEET e também o óleo de citronela. Portanto, medidas físicas serão sempre muito bem-vindas. Por isso a pediatra recomenda uso de roupas com mangas longas e calças compridas, de preferência de tonalidade clara, e evitar o uso de perfumes, que podem atrair insetos.
Outra opção seria o uso de mosquiteiros de berço, barreira física indicada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, como proteção às picadas de insetos, mas que exige cuidado e higiene adequada. “Primeiro porque acumula poeira, o que pode gerar alergia de pele e problemas respiratórios no bebê, segundo porque precisamos garantir sua segurança. Não podemos correr o risco de que o equipamento caia sobre o bebê ou até se enrosque nele”, salienta.
Fonte: Angela Gobbo, pediatra.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.