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Saiba por que é fundamental vacinar seu filho

Em alguns países, muitos pais estão deixando de vacinar seus filhos com medo de eventuais efeitos colaterais graves e supostas sequelas irreversíveis que poderiam ser causadas pelas vacinas. Com isso, um grande surto de sarampo tomou conta da Itália e outras nações europeias. Só neste ano, o Ministério da Saúde italiano já registrou 1.500 casos da doença. Além da Europa, o “movimento antivacina” – que ganhou força após um estudo fraudulento publicado em prestigiada revista científica – recebe adesões também nos EUA e no Brasil.

Diante deste cenário, especialistas alertam para a importância da vacinação infantil. Para o infectologista Alfredo Passalacqua, as vacinas contribuem para que o organismo induza uma resposta ao sistema imunológico a fim de se proteger de diversas doenças infecciosas que podem até levar ao óbito, como a tuberculose, hepatite A, hepatite B, difteria, tétano, coqueluche, doenças causadas por Hemófilo B, poliomielite, rotavirose, doença pneumocócica, doença meningocócica, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, febre amarela, influenza (gripe), raiva humana e HPV.

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, desenvolve desde 1971 o Programa Nacional de Imunização (PNI), que define normas e estabelece o calendário básico de vacinação para crianças, adultos e idosos, incluindo a imunização contra doenças.

Veja e siga o calendário básico de vacinação da criança:

  • Ao nascer: Vacinas BCG-ID (dose única – tuberculose) e hepatite B (1ª dose – hepatite B)
  • 1 mês: Vacina contra Hepatite B (2ª dose – hepatite B)
  • 2 meses: Vacinas Tetravalente (1ª dose – difteria, tétano, coqueluche e meningite), VOP – Vacina Oral Contra a Pólio (1ª dose – paralisia infantil), Vacina Oral de Rotavírus Humano (1ª dose – diarreia por rotavírus).
  • 4 meses: Vacinas Tetravalente (2ª dose – difteria, tétano, coqueluche e meningite), VOP – Vacina Oral Contra a Pólio (2ª dose – paralisia infantil), Vacina Oral de Rotavírus Humano (2ª dose – diarreia por rotavírus).
  • 6 meses: Vacinas Tetravalente (3ª dose – difteria, tétano, coqueluche e meningite), VOP – Vacina Oral Contra a Pólio (3ª dose – paralisia infantil), hepatite B (3ª dose – hepatite).
  • 9 meses: Vacina contra a Febre Amarela (dose inicial – febre amarela)
  • 12 meses: Vacina Tríplice Viral (dose única – sarampo, rubéola e caxumba).
  • 15 meses: Vacinas: VOP – Vacina Oral Contra a Pólio (reforço – paralisia Infantil) e DTP – Tríplice Bacteriana (1º Reforço – difteria, tétano e coqueluche).
  • 4 a 6 anos: Vacinas: DTP – Tríplice Bacteriana (2º Reforço – difteria, tétano e coqueluche) e SRC – Tríplice Viral (reforço – sarampo, rubéola e caxumba).
  • 10 anos: Vacina contra a Febre Amarela (reforço – febre amarela).

Fonte: Alfredo Passalacqua, infectologista do Hapvida Saúde.

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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