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Seu filho tem asma? Entenda os riscos e as formas de tratamento

Com a chegada de dias frios e secos, o acúmulo de poeira e poluição aumenta, provocando maior número de casos de asma, principalmente em crianças e idosos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 300 milhões de pessoas no mundo sofram com a doença. No Brasil, a asma é quarta maior causa de internações entre a população geral e a terceira entre crianças e jovens adultos, segundo aponta a entidade.

Apesar de ser mais comum em crianças, a alergista Laila Sabino Garro, esclarece que a asma se desenvolve em pessoas de qualquer idade. “Além da predisposição genética, a asma pode ser decorrente de exposição ambiental, como alérgenos e substâncias irritantes das vias aéreas”, analisa.

“A patologia pode ter muitos fatores desencadeantes, como ácaros, mofo, pelos e pele de animais, mudança climática, ar frio, fumaça, exercício físico intenso, forte emoção e estresse, entre outros”, acrescenta a especialista.

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A asma é causada pela inflamação crônica nas vias aéreas inferiores. A inflamação provoca o estreitamento dos brônquios, o que gera a dificuldade na passagem de ar. Normalmente, quem tem asma apresenta sintomas como falta de ar, aperto no peito, tosse e/ou chiado.

A alergista destaca ainda que o objetivo do tratamento da doença é estabelecer o controle da inflamação das vias aéreas inferiores, fazendo com que o paciente deixe de ter crises e melhore sua capacidade respiratória.

“Após o diagnóstico adequado, o tratamento com medicamentos precisa ser iniciado e em alguns casos, a Imunoterapia, tratamento com vacinas, também pode ser oferecido ao paciente. Além disso, todos os fatores que levam o paciente a ter as crises devem ser evitados”, complementa.

Outra dica importante para o tratamento é a limpeza dentro da residência. “O controle ambiental é tão importante quanto o uso correto da medicação”, explica.

Laila Sabino Garro alerta ainda que as crises se tornam graves quando não tratadas de forma adequada, levando até ao risco de morte. Apesar de não existir cura, é possível controlar a doença e levar uma vida normal.

Fonte: Laila Sabino Garro, alergista.

Este conteúdo é compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.