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17 de maio de 2017
Imagem: Freepik.
Em todo o país, 11,5% dos bebês nascem prematuros e 74% deles são prematuros tardios, entre 34 e 36 semanas gestacionais. A taxa é quase duas vezes superior à observada nos países europeus, segundo dados da pesquisa “Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre parto e nascimento”, divulgada pela Fiocruz. Muitos casos podem decorrer de uma prematuridade iatrogênica, ou seja, retirados sem indicação, em mulheres com cesarianas agendadas ou avaliação incorreta da idade gestacional. Nascer antes do tempo pode ter consequências negativas, segundo a coordenadora do estudo Maria do Carmo Leal: “A prematuridade se constitui no maior fator de risco para o recém-nascido adoecer e morrer não apenas imediatamente após o nascimento, mas também durante a infância e na vida adulta. Os prejuízos extrapolam o campo da saúde física e atinge as dimensões cognitivas e comportamentais, tornando esse problema um dos maiores desafios para a Saúde Pública contemporânea”, afirma. Ainda segundo a pesquisa, a prematuridade espontânea corresponde a 58% dos casos e a terapêutica (provocada por intervenção médica) é de 41%. Quase todos (90%) ocorreram por cesariana sem trabalho de parto. Nos países desenvolvidos, a taxa é de 30%.