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Zika vírus: prevenção e cuidados durante a gestação

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Imagem: AdobePhoto.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou recentemente que o zika vírus tem relação direta com a microcefalia, a Síndrome de Guillain-Barré e outras desordens neurológicas. O vírus afeta células cerebrais do feto, principalmente nos quatro primeiros meses de gestação, o que causa a microcefalia. Como tem uma tendência a atacar células nervosas, há o risco das células não se desenvolverem, fazendo com que o órgão e cérebro permaneçam pequenos.

De acordo com o obstetra Antonio Fernandes Moron, quando é detectado que a medida da cabeça do bebê não corresponde ao tamanho normal para aquele período, é preciso fazer um acompanhamento minucioso por meio de exames como tomografia, ultrassonografia e ressonância magnética. Assim, é possível ver se há alterações inflamatórias ou hemorragias.

As grávidas devem ficar alertas ao sentirem esses indícios e procurar rapidamente o serviço médico. Outro ponto importante é a possibilidade de contrair o vírus e não apresentar nenhum sintoma e, caso a gestante seja identificada com a doença, o tratamento envolve medicamentos para dor e febre, descanso e hidratação.

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Para se prevenir, é aconselhado não ficar em áreas com incidência maior de mosquitos, como jardins e locais com mato; usar roupas de mangas compridas e calças, dormir em lugares protegidos por mosquiteiros, além de utilizar telas protetoras em janelas e portas. Outra dica é usar roupas claras, que ofuscam a presença do mosquito por brilharem muito. “Além disso, o uso de preservativos é altamente recomendado durante a gestação, pois o vírus pode ser transmitido por meio da relação sexual”, conclui o doutor Moron.

Sobre os repelentes, segundo o Ministério da Saúde, repelentes que contêm DEET (dietiltoluamida), com concentração entre 10% e 50%, podem ser utilizados por grávidas. Aqueles que contêm icaridina também estão liberados para gestantes e para bebês acima de 2 anos. Também há opções de repelentes naturais, como a citronela e a andiroba, que não têm contraindicações, mas não possuem eficácia comprovada.

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