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Cinco mitos sobre a obesidade infantil

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 41 milhões de crianças menores de 5 anos apresentam excesso de peso (que seria sobrepeso ou obesidade). Os números estão no relatório “Pelo Fim da Obesidade Infantil” (Ending Childhood Obesity), de 2016.

De acordo com o documento, nos últimos 25 anos a prevalência de sobrepeso saltou de 31 milhões (4,8%) para 41 milhões (6,1%) de crianças.

Diante desses números, a nutricionista Ana Paula Del´Arco, desvenda cinco mitos sobre a obesidade infantil e como a alimentação adequada e rica em lácteos pode ser a chave para um desenvolvimento saudável. Veja!

1- Se uma criança já gosta de beber leite não preciso incentivar esse hábito. Mito.
Durante a “fase láctea” a criança tem um apego emocional com o momento de “tomar o leite”, que ocorre ao acordar e na hora de ir dormir, como um ritual que precisa prevalecer.

Após esta fase, dependendo do incentivo dos pais, as crianças passam a não querer mais este momento de “tomar o leite”, com toda esta carga de significado, pois remete à caracterização da criança como bebê, rompendo este estigma.

Neste momento, se não houver incentivo a criança pode migrar do leite para as bebidas açucaradas (sucos, refrigerantes e outras não tão saudáveis).

2- Se uma criança está na “fase láctea” devo me preocupar com o aumento de peso, pois o leite engorda. Mito.
Na verdade, os lácteos ajudam na prevenção do ganho de peso desordenado. O desenvolvimento de hábitos saudáveis engloba uma alimentação saudável, qualidade de sono adequada e prática suficiente de atividade física na infância.

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3- Se sou obeso, meu filho também será. É a genética. Mito.
De fato pais obesos incorrem em grandes chances de terem filhos obesos, mas não por fatores genéticos e sim por fatores comportamentais.

Apenas 5% dos casos de obesidade são genéticos, em torno de 10% de causas hormonais, que são tratáveis, e o restante derivados de maus hábitos de vida, sejam alimentares e/ou de atividade física. É importante que os pais deem o exemplo de alimentação saudável e prática de exercícios.

4- Meu filho não gosta de tomar café da manhã, por isso faço um almoço reforçado para resolver o problema. Mito.
Atualmente é comum observarmos uma omissão de refeições na alimentação da criança, em especial o café da manhã.

No entanto, salientamos sua importância, é uma prática que deve ser incentivada bem como o consumo de frutas, hortaliças e lácteos, alimentos estes que deixam de ser consumidos pelas crianças quando não incentivados pelos pais.

5- Meu filho está um pouco além do peso, mas vou me preocupar com isso quando ele for mais velho. Mito.
A obesidade não é uma questão de estética pois traz graves problemas. Desde doenças cardiovasculares, renais, gastrointestinais até distúrbios psicológicos como depressão e distúrbios alimentares.

Pais devem ficar atentos e fazer acompanhamento médico para que tenham alimentação equilibrada e um crescimento saudável.

Fonte: Ana Paula Del´Arco, nutricionista.

Este conteúdo é compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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