No período da gravidez, muitos alimentos considerados saudáveis em outras ocasiões devem ser evitados ou reduzidos, já que suas substâncias podem interferir no desenvolvimento do bebê e na saúde da futura mãe. Uma delas é a cafeína, que, nas gestantes, permanece em circulação no organismo por mais tempo, cerca de 10 horas.
Encontrada em alimentos como café, guaraná, chá-mate, chocolate, refrigerantes de cola e alguns medicamentos, a cafeína pode atravessar a barreira da placenta e ser encontrada em quantidades altas no plasma de recém-nascidos.
“Estudos demonstram que uma elevada concentração de cafeína pode interferir no crescimento e desenvolvimento das células fetais. Além disso, a substância possui efeito vasoconstritor, o que pode diminuir a oferta de oxigênio para o feto”, diz a médica Marisa Pascale Quintino, da maternidade Amparo Maternal.
Desse modo, os prejuízos só ocorrem com o consumo exagerado de cafeína. A ingestão moderada da substância não representa perigo nem para a mãe, nem para o bebê.
Fonte: Marisa Pascale Quintino, médica no Amparo Maternal.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.