Foi o que mostrou uma pesquisa realizada pela nutricionista Amanda Foster Lopes, na Universidade de São Paulo (USP). Foram selecionadas 27 creches e pré-escolas de Taubaté (SP) e 463 crianças participaram do estudo, que envolveu um questionário contendo informações sobre peso da criança ao nascer, tipo de parto e alimentação. O resultado revelou que 27,5% das crianças estudadas já apresentam excesso de peso aos dois anos de idade e que as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) não estão sendo seguidas: o aleitamento de forma não exclusiva tem duração média de 9,9 meses e 50% das crianças já haviam deixado de receber leite materno aos seis meses.
Essas inadequações refletem na introdução de outros alimentos de forma precoce e muitas vezes sem orientação nutricional. Para a pesquisadora, políticas voltadas para a promoção e incentivo da amamentação podem contribuir para uma redução da epidemia de excesso de peso.
Fonte: Amanda Foster Lopes é nutricionista formada pela Universidade de São Paulo.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.