Pelo menos 25% das crianças dorme menos do que deveria ou apresentam sintomas de insônia, segundo pesquisa divulgada pela Associação Mundial de Medicina do Sono. Entre os problemas mais comuns que prejudicam as noites na infância estão o sonambulismo (andar pela casa dormindo), o terror noturno (a criança grita assustada, mas quando acorda não se lembra de nada), a apneia do sono (paradas respiratórias geralmente por questões físicas, como adenoides) e os pesadelos.
Para garantir os bons sonhos dos pequenos, os pais devem ficar atentos às mudanças de comportamento. “Irritabilidade excessiva, choro sem causa aparente e piora no desempenho escolar podem ser sinais de falta de sono”, explica o pediatra Moises Chencinski.
Mesmo enquanto a criançada dorme, é possível observar a qualidade do sono. “É interessante observar, em algumas situações, se há agitação física, se a criança fala enquanto dorme, se é sonâmbula, se ronca. Só observar, sem interferir. Esses dados devem ser informados ao pediatra, que pesquisará a melhor situação e dará os encaminhamentos necessários para resolver o quadro”, ensina o pediatra.
Fonte: Moises Chencinski, pediatra.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.