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É o que revela um estudo publicado na revista International Journal of Epidemiology e liderada pelo Instituto de Salud Global, em Barcelona.
Segundo a pesquisa, o paracetamol tem forte associação com sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em meninos e com sintomas relacionados ao déficit de atenção e hiperatividade em ambos os sexos.
Essa é a primeira análise que indica diferentes efeitos do medicamento sobre o neurodesenvolvimento conforme o sexo.
Foram avaliadas 2.644 duplas de mãe e filho na Espanha – algumas quando a criança estava com um ano, outras quando os pequenos já tinham cinco anos, e as mães deviam responder se tinham tomado a substância na gestação e com qual frequência.
A pesquisa comparou meninos e meninas expostos de forma persistente ao paracetamol com os não expostos e encontrou um aumento de 30% no risco para algumas funções da atenção.
Quando avaliadas aos cinco anos, as crianças expostas apresentaram aproximadamente 40% mais chances de ter sintomas de hiperatividade ou impulsividade que os não expostos.
A relação entre o consumo de paracetamol e o aumento nos riscos de problemas neurológicos se deve ao fato de, ao aliviar a dor, o medicamento pode alterar os processos de amadurecimento dos neurônios.