Osteoporose, artrite, asma, autismo, esquizofrenia, depressão e fraqueza muscular. Você consegue imaginar que essas doenças tem algum fator em comum? Ambas se caracterizam pela falta de vitamina D no organismo.
Pesquisas recentes apontam que ela está interligada a diversos tecidos do corpo e a 2.600 genes do genoma, inclusive células do sistema cardiovascular. Com os avanços tecnológicos foi possível perceber também que a principal fonte de vitamina D é uma espécie de hormônio produzido no nosso corpo ao entrar em contato com o sol que produz o colecalciferol.
Para manter vitamina D em níveis estáveis é necessário tomar 15 minutos de sol por dia, nos horários em que a emissão de raios UV está menor, porém esse tempo varia de acordo com a tonalidade de pele. A vitamina D influencia consideravelmente no sistema imunológico, sendo uma das melhores combatentes de doenças autoimunes. A falta da vitamina D favorece na aceleração de 17 tipos de câncer.
Com chegada da próxima estação onde o clima encontra-se fresco e úmido, o deficit da vitamina D colabora para resfriados e gripes. A deficiência de vitamina D pode acarretar em diversos problemas de saúde, dentre eles problemas cardíacos, osteoporose, câncer, e doenças autoimunes como esclerose múltipla e diabetes tipo 1.
Já para as gestantes, a deficiência de vitamina D aumenta o risco de aborto, favorece a pré-eclâmpsia e eleva as possibilidades da criança ser autista. “Além dos minutos de sol recomendados, existem alimentos como ovo, frutos do mar, salmão, figado de boi e cogumelos, que são ricos em vitamina D e podem ajudar em caso de deficiência”, explica o nutrólogo Maximo Asinelli.
Fonte: Maximo Asinelli, nutrólogo.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.