Os dados são de uma pesquisa realizada na Escola Nacional de Saúde Pública, ligada à Fiocruz, que contou com a participação de 23.896 mulheres brasileiras no período entre seis e 18 meses após o parto – 26,3% delas apresentaram sinais de depressão, número maior do que a média no mundo, que é de 19,8% segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O estudo mostra que a doença acomete principalmente mulheres da cor parda, de baixa condição socioeconômica, com antecedentes de transtorno mental, hábitos não saudáveis, muitos partos e que não planejaram a gravidez. Contudo, a depressão pós-parto pode atingir qualquer mulher.
Segundo a pesquisadora Mariza Theme, autora do estudo, o número pode ser reduzido com políticas públicas efetivas, uma vez que ainda não há rastreamento para a doença nas rotinas do sistema público de saúde.
Os sintomas dos problemas incluem perda ou ganho de peso, dormir muito ou não dormir o suficiente, inquietação, sentimento de culpa e rejeitar o bebê.
Cabe aos médicos que acompanham a mulher e aos familiares identificar a doença e ajudar no tratamento.
Fonte: Mariza Theme, pesquisadora.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.