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Os dias de descanso são cada vez mais raros, até mesmo para as crianças, que hoje têm uma agenda digna de executivo da bolsa de valores. Por isso, é preciso se programar para aproveitar ao máximo esse período delicioso e necessário: o recesso escolar.

Se está faltando criatividade e sobrando impaciência nos pequenos, que querem curtir pra valer esse momento, é hora de criar alternativas interessantes para tirar o melhor proveito dessa época do ano.

“Os pais precisam canalizar a energia que provém da garotada para opções sadias e inteligentes de lazer”, destaca Tiago Aquino da Costa e Silva, o Professor Paçoca, presidente da Associação Brasileira de Recreadores (Abre).

Ele sugere as brincadeiras tradicionais como forma de lazer, que ajudam a desenvolver a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima. “São atividades que levam a marca cultural, pois o avô brincou, o pai aprendeu e ensinou ao filho”, ressalta Tiago.

O Professor Paçoca aproveita para listar algumas atividades deliciosas para fazer com os pequenos nessa e em outras épocas do ano. Veja!

Volençol

Materiais: Lençóis e bolas de voleibol

Descrição: O grupo será formado por quartetos que deverão segurar, um em cada ponta, um lençol ou uma toalha.  Os quartetos deverão brincar com a bola de voleibol, tentando mantê-la sobre o lençol, não a deixando cair no chão. Após essa etapa, os quartetos farão a interação uns com os outros e, assim, realizarão lançamentos e recepções das bolas. Criar estratégias e o trabalho em equipe são desafios propostos para essa atividade. A progressão do jogo poderá ser na realização de um jogo de voleibol tradicional com os lençóis.

Pega-pega dinheiro do ladrão

Materiais: Dinheiro de papel e cartão com as funções (dois são policiais, três são ladrões e os demais jogadores são vítimas).

Descrição: Cada jogador recebe dez dinheiros de papel e um cartão com a função. Inicialmente, cada jogador deverá “guardar segredo” sobre a sua função. O recreador dá início ao pega-pega. Ao pegar alguém, os jogadores deverão mostrar os cartões de funções. A polícia ganha do ladrão, o ladrão ganha da vítima e a vítima ganha da polícia. O ganhador recebe o dinheiro do jogador perdedor. Após um tempo preestabelecido pelo recreador, deverá ser contado o dinheiro dos jogadores. Vence quem tiver mais dinheiro.

Ao amigo com carinho

Materiais: Papel e caneta

Descrição: Cada participante recebe um pedaço de papel e uma caneta ou um lápis. Cada pessoa escolhe outro integrante do grupo e escreve no pedaço de papel o nome da pessoa escolhida e uma tarefa a ser realizada por ela. Após o recolhimento dos papéis de todos os participantes, o animador fará o sorteio e avisará, nesse momento, que quem realizará a tarefa é a pessoa que escreveu.

Qual é a música?

Materiais: CD com músicas de vários ritmos.

Descrição: O grupo de passageiros deverá ser dividido em duas equipes. O recreador seleciona um CD com músicas de vários ritmos e, dado o início, deverá dar stop, e, após, alguém deverá continuar cantando a música. A cada acerto de música, a equipe ganha um ponto. É vencedora a equipe que acumular dez pontos primeiro.

Bingo humano

Materiais: Pedaços de papel sulfite e uma caneta para cada jogador.

Descrição: Cada jogador receberá um pedaço de papel em branco e desenhará uma tabela de jogo da velha (nove quadrantes). A cartela deverá ser preenchida com o nome mais o sobrenome (comida, de preferência) dos jogadores, como Marlene Salada. Ao sinal do recreador, os jogadores deverão se interagir e preencher a cartela com os nomes. Após o término, será iniciado o bingo. O recreador escolherá uma pessoa para iniciar o bingo, que escolherá um dos nomes que constam em sua cartela, pronunciando-o em voz alta. Por sua vez, este escolherá outra pessoa de sua cartela, e assim sucessivamente. O jogador que preencher primeiro a cartela é considerado o vencedor. Como variações, poderão ser utilizados para a composição do sobrenome países, cores ou figuras geométricas.

Fonte: Tiago Aquino da Costa e Silva, o Professor Paçoca, presidente da Associação Brasileira de Recreadores (Abre) e Vice-presidente da ABRAPEFE (Associação Brasileira dos Profissionais de Educação Física e Esportes).

 

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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