Contato com micro-organismos presentes na natureza estimula o desenvolvimento da criança
11 de junho de 2017Gelatina de uva
13 de junho de 2017
Seu filho é daqueles que não podem encontrar um “verdinho” no prato? Pois então, ele não é o único! Verduras são as campeãs de rejeição na infância: 75% das crianças não gostam desse tipo de alimento, segundo uma pesquisa encomendada pela Mead Johnson Nutrition.
Entre os mais citados estão o alface e o espinafre e a explicação para essa rejeição pode estar na falta de opções à mesa, já que, muitas vezes, os próprios pais não dão o exemplo por não gostarem desses vegetais.
Os legumes aparecem em segundo lugar na lista, com 66% das rejeições (liderados pela cenoura, brócolis e berinjela) e as leguminosas vêm em seguida, com 30% das recusas (feijão e lentilha são os mais citados).
Ainda segundo o estudo, entre as razões principais para não comerem esses alimentos, 58% das crianças não gostam da aparência e 55% acham o sabor ruim. Segundo a nutricionista Elaine de Pádua, o incentivo à alimentação saudável faz a diferença para que a criança desenvolva o gosto pelos alimentos naturais.
“O contato é a primeira etapa para a criança aprender sobre o sabor dos alimentos. Ela precisa prová-lo repetidas vezes, mesmo em quantidade mínima, para que se produza condicionamento, aumentando a possibilidade de aceitação”, diz. Para facilitar o processo, a nutricionista dá algumas dicas:
– Não desista de oferecer alimentos que foram recusados, mas tente sempre inovar. “Se aquela salada de agrião não foi bem-vinda, faça o agrião virar suco. Cenoura ralada crua pode virar cenoura refogada em palitos”.
– Faça a criança participar da escolha dos alimentos sempre que possível, levando-a às feiras e supermercados, incentivando-a a escolher e depois no preparo.
– Quanto mais atrativo for o prato, melhor será a aceitação. “A criança é muito visual. Se a ‘cara’ do alimento não estiver boa, pode ser que ela o rejeite”, explica Elaine. Assim, vale lançar mão de montagens divertidas no prato e na lancheira.
– Não troque a refeição principal por outro alimento, como fast food ou sobremesas.
– Evite distrações durante as refeições. “Hora de comer não é hora de ver televisão, ficar no computador, mexer no celular, ler jornal. Mais uma vez, a família precisa dar o exemplo nesse momento”, recomenda a especialista.
– Não chantageie ou recompense a criança por convencê-la a se alimentar. Utilize argumentos que façam com que ela entenda a relação benéfica entre comer bem, de forma nutritiva, e crescer forte, tendo disposição para brincar, correr, jogar bola, etc.]