A primeira fase de alimentação do bebê, após a amamentação, é de extrema importância, pois é quando começa a descobrir novos sabores. E para auxiliar as mães na hora da preparação de uma “papinha” salgada e a introdução alimentar de frutas, a Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, preparou dicas incríveis para deixar a comida nutritiva e ao mesmo tempo muito saborosa.
Segundo a nutricionista da Codeagro Sizele Rodrigues, os alimentos podem ser inseridos na alimentação da criança a partir dos 6 meses de idade, e de forma gradual. “O ideal é que não se use sal durante a preparação, sendo que a criança ainda não possui paladar para esse tempero. Já temperos naturais como alecrim, manjericão, cebolinha, salsinha e tomilho podem e devem ser utilizados para dar sabor à comida”, completou Sizele.
Mas então vem uma dúvida frequente, quais alimentos usar e qual a consistência ideal para servir à criança? Para que haja estímulo da mastigação. Não é indicado bater a comida no liquidificador ou passar numa peneira, o correto é apenas cozinhar os alimentos e amassá-los com um garfo, desta forma os nutrientes também serão melhor preservados. Na hora da preparação, todos os grupos de alimentos devem ser considerados, como:
● Cereais e tubérculos (arroz, aipim, batata-doce, macarrão, batata, mandioca, mandioquinha, inhame…)
● Hortaliças (folhas verdes, abóbora, beterraba, quiabo, cenoura,
tomate, chuchu, abobrinha…)
● Carnes (frango, peixe, boi) ou ovos.
● Leguminosas (feijão, lentilha, ervilha seca, soja, grão-de-bico…)
E as frutas? Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), nenhum tipo de fruta é contra-indiciado, e devem ser introduzidas na alimentação somente após o sexto mês, no lugar de uma mamada ou outra.
– O indicado é que não sejam trituradas e, sim, amassadas com o garfo.
– Na hora de oferecer à criança, que seja uma fruta de cada vez, para que crie paladar e aprenda a diferenciar sabores como o doce e o azedo.
– Podem ser ofertadas como suco, mas o ideal é que seja in natura, ou seja, na forma de papas.
Fonte: Sizele Rodrigues, nutricionista da Codeagro.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.