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Papel do pai é fundamental nas brincadeiras e reforça os vínculos afetivos

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Apesar de hoje não ser mais possível falar em modelo de pai, já que a constituição das famílias está cada vez mais diversa, ainda assim é necessário ressaltar a figura paterna como ímpar na formação do filho.

Quando abre mão dos compromissos ou mesmo dos seus momentos de descanso para se dedicar a brincar com a criança, o pai está somando pontos na relação mais importante da sua vida.

“Esse tema da presença dos pais na vida dos pequenos tem aparecido cada vez mais nas reflexões e é superimportante. Brincar é sempre um fortalecimento de vínculos, então, nada mais pertinente do que pai (e mãe) brincarem com seus filhos”, explica Maria Lúcia.

O empresário Edivan Joca de Araújo exerce com prazer essa função de participar das atividades lúdicas com as crianças. Pai das gêmeas Letícia e Larissa, de 11 anos, e Lucca, de 7 anos, ele costuma se dedicar com grande empenho nos cuidados com os pequenos, levando e buscando na escola diariamente e procurando estar presente na educação, nas regras, na alimentação e, claro, nas brincadeiras.

Edivan conta que os momentos de descontração acontecem sempre no começo da noite, que é quando as crianças voltam da escola, e aos finais de semana, quando ele está de folga.

“As brincadeiras são muitas. Na maioria das vezes, jogamos bola, brincamos de pega-pega, rolamos no chão. Um momento bastante divertido é quando disputamos o jogo da memória nos tablets.

Outro papel que sempre assumi foi acompanhar nos brinquedos do parque de diversões: carrinho de trombada, roda-gigante, montanha-russa… Nessas horas, sou eu que me divirto junto com eles”, salienta.

A mãe das crianças, a empresária Ester Parreira de Miranda, acredita que este envolvimento do marido com os filhos só traz recompensas. “Os três têm uma ligação forte com ele e se espelham muito no exemplo que o pai passa. Ele é um homem sério, que trabalha muito, mas sabe se divertir com os filhos e mostrar o afeto e o lado descontraído das coisas. Acho isso fantástico, pois as crianças têm se desenvolvido com responsabilidade, mas também com leveza”, afirma.

Texto Rose Araujo

Fonte: Maria Lúcia Medeiros, coordenadora executiva do movimento Aliança pela Infância

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