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Alimentação: Por que as crianças precisam de probióticos?

probióticos

Muito mais do que simples nutrientes, alguns alimentos contêm probióticos, que são micro-organismos vivos, como bactérias. Mas não precisa se preocupar: elas são de um gênero que só traz benefícios à saúde. “As mais conhecidas são do gênero Lactobacilos, Bifidobacterium e Saccharomyces, encontradas nos iogurtes caseiros e industrializados e nos leites fermentados industrializados, queijos, leite em pó”, destaca a nutróloga Patricia Savoi Canineu.

O termo “probiótico” deriva do grego e significa “pró-vida”. Segundo a nutricionista Cintya Bassi, os alimentos que contêm essas substâncias são denominados funcionais, por trazerem benefícios além da nutrição.

Oferecer esses tipos de laticínios às crianças, portanto, vai além de enriquecer a dieta com cálcio, mineral indispensável para a formação e manutenção dos ossos. “Os probióticos, quando presentes em número suficiente, promovem um equilíbrio na flora intestinal, colonizando o intestino com bactérias benéficas e, consequentemente, inibindo o crescimento nocivo de bactérias tóxicas”, explica Cintya.

Trabalho em conjunto

Para colaborar com a ação dos probióticos, existem os prebióticos. De forma simplificada, eles podem ser considerados alimentos para os micro-organismos do bem. “São ingredientes que, ao serem fermentados, resultam em alterações na microbiota intestinal, proporcionando assim benefícios à saúde. Os mais conhecidos desse grupo são a inulina, os fruto-oligossacarídeos e os galacto-oligossacarídeos.

Alguns prebióticos são encontrados naturalmente em alimentos como a chicória, cereais, agave, leite, banana, aspargos, alho, beterraba e cebola”, cita Patricia. Apesar do nome complicado, os prebióticos são alguns tipos de fibras que não são digeridas pelo corpo humano, por serem resistentes à ação de enzimas. Assim, chegam ao intestino intactas, colaborando também para todas as funções do órgão.

Quanto consumir?

Probióticos e prebióticos são indispensáveis para o organismo e ajudam, inclusive, na prevenção do câncer de cólon. “Para incluí-los no dia a dia, é recomendada a adição de iogurtes, leites fermentados, banana, chicória, cebola, alho, tomate, cevada, aveia, trigo, aspargos e alcachofra, e até mesmo o petit suisse”, indica a nutróloga. Uma alimentação equilibrada, rica em verduras e legumes, já supre a necessidade de prebióticos. Cebola, alho e tomate, por exemplo, podem ser consumidos diariamente. Segundo Cintya, as pesquisas sobre o quanto deve ser ofertado de probióticos para as crianças não são claras. Portanto, o ideal é consultar um profissional da nutrição, que indicará a melhor quantidade para cada caso, levando em conta a idade da criança e seus hábitos.

 

Fonte: Patricia Savoi Canineu, nutróloga; Cintya Bassi, nutricionista.

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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