Esse aparelhinho, imprescindível na vida dos adultos, é uma referência para as crianças desde cedo. Certo? Não, nada certo. Não sabemos o impacto que a tela – celular, TV, tablet – ocasiona na vida das crianças e por isso é melhor prevenir.
A tecnologia sempre existiu (já foi um lápis, um livro, a imprensa) e sempre irá existir. Cada época com a sua. Por isso, mesmo num tempo como o nosso, em que os bebês já passam os dedinhos sobre a tela (parece que nasceram sabendo, não é?), nada tira dos pais a responsabilidade de mediação com esse mundo de virtualidades. E nenhuma tela substitui a experiência real, o tocar, o sentir toda a riqueza sensorial do mundo. Com o corpo inteiro, tal como as crianças pequenas.
Pronto. É esse simples e complexo papel que a Academia Americana de Pediatria recomenda aos pais. Bebês antes de 18 meses não precisam de tela. Podem viver muito bem sem ela. O que os bebês precisam nessa idade é de muito contato, toque, da vida real. Depois, quando forem crescendo, as crianças precisam da mediação de um adulto para acessar e explorar esse mundo virtual. Ou seja: nunca abandone uma criança na frente de uma tela. Sozinha nem pensar! Ao lado dos pais, e com a boa e velha conversa, esclarecendo, ensinando, discutindo o que é bom e o que não é tão bom.
Na pílula “A criança e a tecnologia” do documentário “O Começo da Vida” você pode mergulhar ainda mais nessa conversa. Assista o vídeo completo:
Fonte: Instituto Alana.