Um dos fatores que podem comprometer o aproveitamento das crianças na escola é a ocorrência de
transtornos psicológicos nesta fase da vida. Estudos recentes e já consolidados indicam a atuação benéfica do
ômega 3 DHA sobre distúrbios como o transtorno de
déficit de atenção com
hiperatividade (TDAH) e problemas de temperamento, como
agressividade e impulsividade, que acabam afetando o rendimento escolar.
Uma revisão publicada na revista acadêmica European Child & Adolescent Psychiatry investigou diversos estudos sobre a relação entre o teor de DHA nas células e os
transtornos neuropsiquiátricos em crianças.
Foram observados grupos de pacientes portadores de TDAH e autismo apresentaram menor nível de DHA no sangue em comparação aos grupos de controle.
“O desequilíbrio na proporção entre os ômega 6 e os ômega 3 resulta num quadro pró-inflamatório, que pode resultar em alterações na morfologia e na funcionalidade neural dos pacientes, o que ajuda a acarretar os transtornos”, afirma a
Dra. Maria Inês Harris, consultora científica da Biobalance.
Segundo a mesma pesquisa, o aumento do
DHA está relacionado com a redução dos sintomas dessas desordens cerebrais, como melhora da atenção, diminuição da atividade motora excessiva, menor agressividade e um melhor desempenho psicossocial.
“A suplementação com o ácido graxo DHA, em doses e combinações específicas durante o desenvolvimento infantil, pode aliviar os sintomas nas crianças que apresentam esses quadros ou ainda preveni-los na idade adulta”, explica a Dra. Harris.
O
ômega 3 DHA pode ser obtido pela alta ingestão de peixes de água fria, porém o brasileiro consome, em média, apenas 9 quilos de pescado por ano, quando o ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 12 quilos.