Aproximadamente 78 milhões de crianças recém-nascidas não recebem amamentação na primeira hora de vida, o que as coloca em um grupo de maior risco para doenças e até morte, dificultando também a continuidade da amamentação, de acordo com uma recente publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da UNICEF. A maioria destes bebês nascem em países de baixa ou média renda.
O estudo documenta que recém-nascidos que são amamentados na primeira hora de vida têm maior chance de sobrevivência; mesmo uma demora de algumas horas após o nascimento pode trazer consequências danosas.
O contato precoce no ato de amamentar, estimula a produção pela mãe de leite e colostro, que é a primeira “vacina” do bebê, pois é muito rico em nutrientes e anticorpos.
Todos os anos, portanto, milhões de recém-nascidos deixam de receber os benefícios que a amamentação precoce, na primeira hora de vida, traria para sua saúde e sobrevivência.
Estes dados fazem parte de um projeto da OMS e da UNICEF, denominado “Capture the Moment”, publicado em julho, com dados de países da América Latina, Caribe, Ásia e África.
No Brasil, os únicos dados reportados neste estudo são de 2006, com taxa estimada de 49,2%, porém sem maiores detalhes nem atualizações.
De acordo com a UNICEF, estes problemas seriam facilmente corrigidos se as mães recebessem orientações e estímulo à amamentação na primeira hora após o nascimento do bebê, até por parte pelo pessoal da área de saúde.
Fonte: UNICEF.
Publicado por Hugo Shigematsu
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Este conteúdo foi publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.