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Imagem: Pixabay.
Conhecida como “a capacidade de se colocar no lugar do outro” ou entender o que o outro está sentindo, a empatia é uma habilidade essencial em um mundo que passa por rápidas mudanças e onde sinais de preconceito e intolerância são capazes de arruinar as relações sociais e de trabalho. É por meio dela que surge a capacidade de liderar melhor, cooperar, ouvir bem o outro e lidar melhor com os conflitos nas relações interpessoais. E para ser um adulto mais empático é importante que essa habilidade socioemocional seja estimulada desde a infância.
“Se a empatia é tão importante para a vida, por que não é comum que seja ensinada nas escolas?”, questiona Marco Gregori, especialista em educação e criador da Rede VIAe. “Tão importante quando português e matemática é o ensino das habilidades socioemocionais ser aplicado em sala de aula. O objetivo é estimular as crianças e jovens a desenvolverem pensamento crítico e emoções que as ajudarão a lidar com situações adversas”, explica.
Um estudo da Universidade de Michigan feito com aproximadamente 14 mil estudantes universitários revelou os estudantes de hoje são menos empáticos do que universitários nos anos 1980 e 1990. A Dinamarca, que segundo o “World Hapiness Report 2016” (“Relatório da felicidade no mundo 2016”, em tradução livre) é um dos países onde as pessoas são mais felizes, investe há décadas no ensino de empatia nas escolas. “A Dinamarca tem um dos melhores sistemas educacionais do mundo e confirma a importância do ensino da empatia e de outras habilidades socioemocionais em todas as fases escolares”, afirma Gregori.