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Crianças são as principais vítimas do alto consumo de açúcar no Brasil

açúcar

Pare e pense: quantas colheres de açúcar seu filho coloca no leite? Quantos saches são adicionados ao suco de fruta? E o quanto há naquele pacote de bolacha consumido no lanche da tarde? Não sabe? Pois é bom você redobrar a atenção a essas quantidades. Seja em colheradas extras de açúcar ou escondido em alimentos industrializados, a verdade é que o brasileiro tem exagerado e muito no consumo da substância. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em média são ingeridos 150 gramas de açúcar por dia – três vezes mais do que o limite diário.

As crianças são as maiores vítimas desse alto consumo, que tem se refletido diretamente no crescimento desenfreado da obesidade infantil. “O excesso de açúcar é transformado em gorduras no corpo, podendo levar ao ganho de peso, obesidade e gordura no fígado”, salienta a nutricionista Camila Ribeiro Gomide Queiroz.

Mas não é apenas o ponteiro da balança que tem assustado os especialistas. O número de crianças com doenças como hipertensão e altos índices de colesterol e triglicerídeos tem crescido exponencialmente, assim como o diabetes tipo 2. “O alto consumo de alimentos doces e industrializados, que têm açúcares escondidos na preparação, causa, em longo prazo, a resistência à insulina, que leva ao desenvolvimento do diabetes tipo 2”, completa Camila.

Veja agora 6 dicas para melhorar a alimentação das crianças:

  1. Dê o exemplo. Seu filho comerá melhor se perceber o mesmo comportamento em você.
  2. Leve as crianças para a cozinha. Ao incluí-las no preparo do alimento, elas tendem a se interessar em experimentá-lo.
  3. Leve seu filho à feira. Deixe que ele escolha alguns dos legumes, verduras e frutas que comerá na semana.
  4. Varie as formas de preparo. Se a criança, por exemplo, não come brócolis refogado, experimente servi-lo em forma de bolinho.
  5. Nada de proibições. Restringir os doces da alimentação da criança pode fazer com que ela se interesse ainda mais por eles.
  6. Fuja de ameaças. Forçar a ingestão de um determinado alimento pode fazer seu filho associá-lo a um confronto, tornando a experiência da alimentação em algo desagradável.

Fonte: Camila Ribeiro Gomide Queiroz, nutricionista.

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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