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Doces e refrigerantes em excesso podem causar hiperatividade infantil

Boy eating doughnut

É comum que os pais se preocupem com a alimentação dos seus filhos, principalmente quando ainda são bem pequenos. Geralmente, tentam poupar ao máximo as crianças do consumo de doces e refrigerantes, pelo menos nos primeiros anos de vida. E não é para menos: os especialistas alertam para os problemas de saúde que esses alimentos podem causar se ingeridos em grande quantidade. Segundo guia com recomendações de consumo de açúcar para adultos e crianças lançado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que a quantidade de açúcar não ultrapasse 10% do consumo total de calorias ingeridas diariamente.

A nutricionista Rafaela Souza, alerta que o consumo excessivo de doces por crianças pode causar hiperatividade, ansiedade, dificuldade de concentração, irritabilidade, diabetes, hipertensão, entre outros males. Outro grande problema é a obesidade, que hoje, está atingindo a todas as idades e trazendo uma série de outras doenças.  “A criança não pode ter qualquer contato com doces e açúcares industrializados nos primeiros dois anos, pois o seu consumo afetará diretamente o seu organismo por toda a sua vida. Nessa fase, o bebê não conhece o sabor dos alimentos, então não há necessidade alguma de consumir doces ou alimentos adoçados”, explica a nutricionista.

Sobre o consumo de refrigerantes, a recomendação não é diferente: também se deve evitar ao máximo, pois é uma bebida hipercalórica, viciante e, ainda, não contém nenhum nutriente e pode provocar complicações no desenvolvimento da criança, principalmente aos ossos e dentes. “Eles possuem diversas substâncias usadas para dar cor, sabor e manter a bebida conservada por muito tempo. Esses aditivos químicos, na maioria das vezes, são tóxicos para as células do organismo, causando agressões e propiciando o surgimento de câncer”, alerta a nutricionista.

Fonte:  Rafaela Souza, nutricionista.

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.