Gravidez x Tireoide: Quais os riscos?
26 de maio de 2019
Como contar às crianças o falecimento de alguém próximo?
27 de maio de 2019

Especialista explica como conciliar a gravidez e o trabalho

trabalho

A imagem das mulheres como sexo frágil já está desaparecendo na cultura brasileira. Elas estão priorizando cada vez mais o trabalho e a carreira, e segundo dados divulgados pelo IBGE em 2010, 37,3% das famílias brasileiras, que somam mais de 50 milhões, tinham a mulher como responsável pelo lar. A expectativa de vida delas, que na década de 1980 era de até 65 anos, também aumentou para 78 anos em 2013.

Esses dados refletem diretamente na opção por uma vida profissional consolidada e terem filhos mais tarde. No ano 2000, 69,2% das mulheres tinham filhos entre 25 e 29 anos e dez anos depois esse número caiu para 60,1%. A Headhunter e Executive Coach Luciana Tegon diz que a gravidez é uma idealização da maioria das mulheres e se este for o desejo dela, a melhor maneira de lidar com a escolha e a carreira é planejar e ser sempre transparente. “Quando uma profissional pensa em ter filho no auge de sua carreira é preciso fazer um planejamento e ser o mais transparente possível com a empresa e equipe que ela trabalha. Isso porque a gestação exige cuidados e a ausência é inevitável, por conta dos exames de pré-natal e possíveis indisposições. Caso seja algo inesperado, faça seu planejamento nos primeiros 3 meses e depois comunique a todos, para alinhar o trabalho”, revela.

Mostrar que a gravidez não é um problema para a performance da profissional e dos resultados da empresa mantém os bons olhos dos cargos de chefia, e após o período de licença maternidade, as chances de demissão diminuem. “Há chefes e diretores que avaliam a profissional durante toda a gestação e após o retorno da licença maternidade. Caso o rendimento no trabalho caia, a chance de demissão é grande. Porém, se ela não encarar a gravidez como um empecilho, os bons olhos continuam e a tornam uma pessoa muito bem vista e responsável. Obviamente imprevistos acontecem, mas quando se é transparente, todos entendem e essas situações não atrapalham os resultados”, complementa a especialista.

 

Fonte: Luciana Tegon, Executive & Positive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching.

 

Leia também:

 

Antidepressivos na gravidez podem causar hiperatividade em crianças

 

Conheça os mitos e verdades sobre a toxoplasmose na gravidez

 

Quatro dicas para aliviar dores nas costas durante a gravidez

 

Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

%d blogueiros gostam disto: