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Insônia: Cerca de 30% das crianças sofre em alguma fase da vida

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A insônia pode acometer até 30% das crianças e cada idade pode sofrer interferência do sono por algum fator, como cólicas e refluxo em bebês; questões emocionais; ou mesmo falta de rotina e mudança nos hábitos.

A quantidade indicada de sono varia de acordo com a idade da criança, mas em qualquer fase, é certo que noites bem dormidas são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento, já que o sono tem função reparadora do corpo e da mente e participação no processo de consolidação da memória e do aprendizado.

“Além disso, no período do sono ocorrem funções fisiológicas importantes, como a liberação do hormônio de crescimento. Não dormir o tempo necessário pode ter consequências sérias, como falta de atenção, muita irritabilidade, falta ou excesso de apetite, cansaço excessivo e até crescimento deficiente”, explica a pediatra Maju Carvalho.

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(Foto: Freepik)

Para garantir um sono reparador às crianças, a médica dá algumas dicas:

– Estabeleça horário para dormir. O hábito é importante desde o terceiro mês de vida, quando já se deve criar uma rotina calma, prazerosa e acolhedora para o início do sono. A criança deve ser colocada na cama ainda acordada, mas sonolenta, após rituais como banho morno, amamentação, conversas tranquilas e contação de histórias.

– Mantenha alimentação leve à noite. Após as 17h, evite oferecer às crianças alimentos pesados e bebidas com cafeína, que prejudicam a qualidade do sono.

– Permita a soneca com moderação. Até os três anos, existe a necessidade de períodos de sono diurno para completar a quantidade de horas dormidas. Com o avançar da idade, essa necessidade diminui. Portanto, para as crianças já em idade escolar, o ideal é que a soneca não ocorra após as 16 horas, para não prejudicar o sono da noite.

– Crie um ambiente favorável no quarto da criança. Pouca luminosidade, silêncio e temperatura agradável são fundamentais. Evite também ter aparelhos eletrônicos no quarto e brincadeiras agitadas antes de dormir.

“É importante lembrar que, quando a criança desperta à noite, os pais não precisam e não devem ir vê-la imediatamente, pois rápidos despertares noturnos são normais. Se precisarem atender a criança, evite acender a luz ou tirá-la do berço ou da cama. Essas orientações visam prevenir a insônia comportamental, mais frequente dos seis meses aos três anos de idade”, orienta Maju.

Dependendo da frequência das noites maldormidas e da ineficácia da mudança de hábitos, podem ser indicados exames e outros tipos de tratamento.

Fonte: Maju Carvalho, pediatra.

Este conteúdo é compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.
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