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Descubra se seu filho tem “carne esponjosa”

bebê chora por problemas respiratórios ou carne esponjosa
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Foto: CanStockPhoto.

Quando chega esta época do ano, é bastante comum que as crianças pequenas apresentem problemas respiratórios e infecções por vírus ou bactérias. O tempo seco também provoca algumas rinites, que na verdade podem mascarar uma deficiência que deve ser diagnosticada e tratada o quanto antes, a chamada “carne esponjosa”.

Entretanto, carne esponjosa é a denominação popular dada às amígdalas e às adenoides. Elas são constituídas de tecidos linfoides localizados na boca e nariz. Sua principal função na primeira fase da vida é produzir anticorpos para proteger o organismo contra doenças transmitidas pelo ar.

No entanto, em algumas crianças o aumento exagerado destes tecidos em razão de infecções virais, fúngicas ou bacterianas, podem fazer com que as adenoides e amígdalas percam suas funções imunológicas e comecem a causar problemas respiratórios, de sono e até ortodônticos, comprometendo a qualidade de vida dos pequenos.

O problema da carne esponjosa, também chamado de hipertrofia adenoamigdaliana, costuma ocorrer entre os 3 e 8 anos de idade.

Principais sintomas de quem apresenta carne esponjosa

Preste bastante atenção se a criança apresenta os seguintes sintomas:

  • obstrução nasal,
  • respiração ruidosa e ofegante durante o sono,
  • garganta inflamada,
  • problemas de ouvido,
  • dificuldade para engolir,
  • mordida cruzada,
  • desalinhamento da arcada dentária
  • alterações do crescimento dos ossos da face, principalmente os maxilares

Nestes casos, é recomendável procurar um especialista para fazer uma avaliação melhor e diagnosticar corretamente o problema.

Segundo o Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci, “o tratamento pode ser realizado com o uso de antibióticos e em casos mais sérios o especialista pode indicar uma cirurgia para a remoção, técnica muito comum na infância e que quando realizada adequadamente não traz nenhum prejuízo ao sistema imunológico da criança”, finaliza Dolci.


Fonte: Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci, otorrinolaringologista na Clínica Dolci.

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