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Como os pais de primeira viagem podem se preparar para a chegada do bebê?

Pais

No segundo domingo de agosto, próximo dia 12, é comemorado o Dia dos Pais. A paternidade passa por erros e acertos, e inicialmente chega acompanhada por dúvidas e receios, por isso, muitos pais iniciantes buscam se informar cada vez mais na tentativa de se sentirem mais confiantes, além de participarem mais ativamente da rotina junto a parceira. Esse preparo também se aplica em casos de adoção.

Segundo o psicólogo André Assunção, não existe um preparo efetivo para exercer a função, mas estar próximo do filho desde a gestação ou da adoção, com conversas ou música, por exemplo, faz toda a diferença.

“Os primeiros vínculos da criança se formam nos primeiros meses de vida. Estar atento às necessidades do filho (a), brincar, ler ao dormir, sempre manter o diálogo e mostrar os limites são peças chaves para um bom desenvolvimento. Para os pais de primeira viagem, trocar experiências com outros casais também ajuda bastante. O restante virá com a experiência do dia a dia”, explica Assunção.

As primeiras preocupações costumam estar relacionadas com a educação, organização da casa e cuidados com os pequenos, já que tanto a estrutura física da casa como a psicológica dos adultos mudam bastante com a chegada de um bebê. “O pai, geralmente, passa a se cobrar mais por causa das despesas da casa e futuro da família. A pergunta que os rodeiam sobre “será que vou ser um bom pai? ” faz com que se esforcem para ser um paizão. Mas isso dependerá da relação e dos vínculos criados ao longo da vida”, reforça o psicólogo.

O pai deve compreender a importância de sua presença na rotina e nos cuidados com a criança, para não reforçar o mito de que as mulheres cuidam sozinhas dos filhos enquanto os homens trabalham. “Podemos flexibilizar e mudar essa história. A figura paterna ativa e presente faz bem para todos”, diz o especialista.

Os laços começam na infância ao colocar para dormir ou acordar, carregando no colo nos primeiros dias de vida, curtindo a gravidez, acompanhando o pré-natal e “conversando com a barriga” da mãe durante toda a gestação.

Para vencer a insegurança e o medo, a melhor alternativa é conhecer as experiências de quem já passou pelo mesmo momento, como amigos e avós. A ajuda profissional de um psicólogo para acompanhar o período da gravidez e o casal contribuirá para a busca do autoconhecimento durante este processo de mudança psíquica e física que necessita de equilíbrio e bem-estar. “O mais recomendável é o suporte psicológico. Ter uma rede de apoio ajuda bastante, assim como a proximidade com a família e amigos. Do mesmo jeito que retomar sua rotina e vida a passos lentos”, finaliza o especialista.


Fonte: André Assunção, psicólogo do Hapvida Saúde.

 

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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