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Qual é a melhor idade para o primeiro smartphone?

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A pergunta é inevitável na cabeça de pais e mães atuais. Seja porque resistem ao pedido do filho e querem confirmar que estão no caminho correto, seja porque percebem o interesse e a facilidade com que as crianças manuseiam esses fantásticos aparelhinhos e ficam tentados a darem o presente.

Entrevistamos a psicóloga e especialista em terapia comportamental Thaís Barros. Dividimos a resposta em diferentes idades e situações para que você possa identificar a que melhor se enquadra em sua família.

 Até 5 anos 

Nesta fase as crianças ainda estão desenvolvendo grande parte de sua coordenação motora, mas alguns estudos na área mostram mais prejuízos do que benefícios no uso deste tipo de aparelho, como a diminuição da socialização, dores nos olhos e nos dedos, por isso, não é indicado.

 De 6 a 10 anos 

Com essa idade, a criança vê o smartphone como um brinquedo e utiliza apenas funcionalidades como jogos, internet e aplicativos. Se os pais avaliarem que a criança tem responsabilidade suficiente para possuir um smartphone, os mesmos devem ter disponibilidade para supervisionar a atividade do filho na rede. Algumas alternativas podem tornar o acesso mais seguro, como comprar o aparelho sem serviço de dados, permitindo que os jogos sejam baixados e jogados somente em ambientes wi-fi. Desta forma, você terá mais facilidade de controlar as atividades.

 A partir dos 11 anos 

Na pré-adolescência, o smartphone começa a ter a utilidade de telefone mesmo e pode contribuir para a comunicação entre vocês, como lembrar sobre o final da prova, ou mesmo avisar que você pegou um trânsito no caminho e que vai se atrasar para pegá-lo.  Nesta fase já é interessante pensar no celular como mérito: se a criança se mostra responsável em relação a cuidar de seus pertences (do material escolar, ou de suas coisas quando vai dormir na casa de um amigo), já entende como deve se comportar de modo seguro em relação à internet, consegue se organizar em relação a seus deveres escolares, demonstra “estar pronta” para poder ter seu próprio celular. Um plano pré-pago é o mais indicado para a idade e ajuda a criança a se responsabilizar pela utilização do recurso.

 

Em qualquer que seja a idade, os pais devem ficar atentos e se precaver em relação a um fenômeno muito observado atualmente, o consumismo infantil. Ou seja, querem, mas não precisam e cabe aos pais negociar e, se for o caso, negar. A dica é conversar sobre a real necessidade do smartphone e combinar as regras antes do uso.

 
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