Foi o que constatou um estudo divulgado na revista Nature Neuroscience, que avaliou bebês de sete meses que cresceram expostas a duas línguas com ordens de palavras inversas, como o inglês e o japonês.
Segundo a pesquisa, crianças que crescem em lares bilíngues desenvolvem a habilidade de identificar um idioma pela duração e entonação das palavras e sua posição nas frases.
Os cientistas testaram os bebês reproduzindo falas nas línguas que eles aprenderam e nas que não aprenderam, em alto-falantes, e mediram o tempo que levaram para olhar na direção de cada um. As crianças bilíngues se atentaram por mais tempo à direção dos idiomas que conheciam. Já os bebês criados em ambientes monolíngues não fizeram nenhuma distinção entre as línguas.
Para os pesquisadores, o resultado mostra que os pais não devem temer caso os filhos cresçam em lares bilíngues, pois eles são capazes de entender os dois idiomas separadamente.
Fonte: Revista Nature Neuroscience.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.