Imagem: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
Nesta matéria, divulgada pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, entenda melhor o Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) e saiba como ajudar as crianças a se comunicar melhor.
A criança com DEL apresenta um desempenho em comunicação abaixo do esperado para sua idade. Embora brinque e interaja normalmente, a linguagem não acompanha a evolução prevista para a fase em que se encontra no desenvolvimento.
A doutora Noemi Takiuchi, fonoaudióloga, explica que o diagnóstico do distúrbio normalmente acontece pela exclusão de outros problemas, como deficiência auditiva, intelectual ou autismo.
O que os especialistas sabem é que o DEL tem origem genética e pode ser potencializado pelos aspectos ambientais, interferindo na organização da arquitetura cerebral responsável pelo processamento das informações linguísticas.
Às vezes os profissionais não indicam aos pais um especialista, por considerarem que esse atraso faz parte do desenvolvimento da criança. No entanto, se ela, após os dois anos de idade, não se comunicar por palavras a maior parte das vezes, ou demorar para formular frases, vale a pena a avaliação de um fonoaudiólogo.
Há maneiras de ajudá-la a se comunicar melhor, veja:
-Repetir várias vezes a frase até que a criança compreenda. Se necessário, utilizar sinônimos e dar exemplos.
-Falar daquilo que se encontra ao redor da criança.
-Utilizar frases curtas no início e torná-las mais complexas pouco a pouco, conforme o desenvolvimento da criança.
-Usar da linguagem corporal (expressão facial, gestos…).
-Complementar a comunicação com desenhos e filmes.
Caso a criança não receba o acompanhamento adequado, o distúrbio pode prejudicar seu aprendizado e também as interações sociais.