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Ensinar conceitos de empreendedorismo na infância pode formar adultos mais preparados

empreendedorismo

Smart kid in glasses thinking with speech bubble above with empty copy space. Vintage portrait

Cidadãos questionadores, capazes de perceber oportunidades, dispostos a enfrentar desafios e a não desistir nas primeiras frustrações. Quem não gostaria que seu filho se tornasse alguém assim? Muitos diriam que características como essas só poderiam ser construídas com a maturidade, moldada pelas experiências adquiridas ao longo da vida. Mas, não. Descobrir, criar, imaginar e sonhar, tudo pode ser estimulado desde bem cedo. As escolas, por sua vez, mostram-se cada vez mais preocupadas em ensinar conceitos que ampliem a visão global do aluno e transmitam noções sobre empreendedorismo, que, ao contrário do que se pensa, visam bem mais do que formar um adulto empreendedor.

Quando se fala sobre ensino de empreendedorismo, é fácil associar a dois mitos. Um deles é de que o objetivo principal desse tipo de ensino é exclusivamente formar criadores de empresa. Outra imagem que se projeta, muitas vezes: aulas regulares e formais, tais como Matemática e História.

Empreendedorismo que se aprende

Embora especialistas afirmem que há quem nasça com os genes do empreendedorismo em alta contagem, é preciso lembrar que todos também já nascem empreendedores potenciais. Essa capacidade, no entanto, pode se perder ao longo da vida, caso não se receba o devido estímulo, ainda na infância.

Nessa fase da vida, o ser humano costuma demonstrar sua postura mais empreendedora, frente ao mundo e frente às situações. Crianças desconhecem o quão difícil ou impossível pode ser a realização de algo que se quer, por isso sonham, desejam qualquer coisa.

Mas, para tudo existe um caminho a ser percorrido, e é saudável que a criança comece a compreender isso. Pais e educadores surgem como agentes mediadores que vão ajudar a criança a mesclar valores e posturas importantes ao perfil destemido e desbravador da natureza infantil, tão pertinente a alguém empreendedor.

“O processo de educação é determinante em três características fundamentais, que vão definir no adulto a capacidade de se orientar em maior ou menor intensidade para os resultados: grau de iniciativa, tomada de risco e visão”, afirma ainda Luiz Fernando.

Ferramenta social

Mais do que agregar conhecimento e formar cidadãos prontos para empreender ou alcançar sucesso em qualquer profissão, promover o contato com conceitos e valores do empreendedorismo atende a uma demanda social. Gera empregos, renda, oferecendo alternativas e oportunidades distintas para a vida das pessoas.

“Certamente, conhecer cada vez mais sobre empreendedorismo é fundamental para o futuro do país. Para isso, deve haver um avanço na capacitação e no incentivo ao empreendedorismo, tanto por parte dos pais quanto da escola”, completa.

 

Fontes: Ana Célia Ariza é mercadóloga e pedagoga, criadora do método Empreendedog; Luiz Fernando Garcia é terapeuta de empreendedores, especialista em psicodinâmica aplicada ao mundo dos negócios.

 

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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