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Que pai ou mãe não se consome na dúvida quando tem de tomar decisões a respeito do filho? Ainda mais nos dias de hoje, em que o mundo gira muito rápido e chega cada vez mais cedo a independência dos pequenos. Entrevistamos a psicóloga infantil comportamental e arte educadora Jéssica A. Fogaça sobre o assunto. Confira!
Escola
Qual a idade ideal para a criança ser matriculada na escola?
– A partir dos 4 anos, a criança já deve estar matriculada em uma escola, pois o processo de alfabetização será iniciado formalmente. É importante que elas passem pela pré-escola, para estarem mais preparadas e estimuladas para as séries iniciais da escola.
Como preparar a criança para esse momento? Como os pais devem enxergar essa nova jornada na vida do filho?
– É fundamental que os pais envolvam a criança no processo de procura pela escola, levando-a para ver as instalações e se acostumar com o local que ficará durante a semana. Assim, não será algo misterioso e ela terá alguma informação sobre aquele novo espaço que fará parte de sua vida. Os pais devem enxergar a escola como mais uma oportunidade de desenvolvimento de seus filhos, que irão aprender coisas novas e se relacionar com outras crianças.
Brincadeiras
A partir de qual idade pode-se liberar o filho para brincar na casa de um amiguinho?
– Não tem uma idade determinada, pois dependerá do quanto a criança consegue ficar bem em outro ambiente. Os pais terão que testar.
Como orientá-lo a se portar?
– A orientação é a de manter-se educado e tomar cuidado com as coisas dos outros.
E trazer amigos pra brincar em casa? Quando isso pode se iniciar?
– Trazer amiguinhos para casa é algo que as crianças gostam muito e é bom para os pais que podem supervisionar as brincadeiras e o comportamento dos filhos. Mais uma vez, vai depender das crianças, de como elas ficam bem longe de seus pais e do ambiente de suas casas. Os menores normalmente aguentam menos tempo.
Celular
Criança pode ter celular?
– Não vejo necessidade de uma criança ter um celular, já que, teoricamente, elas devem sempre ter um adulto responsável por perto, que podem usar o telefone quando necessário, além de ser uma responsabilidade e, muitas vezes, uma distração a mais.
Texto de Rose Araujo
Fonte: Jéssica A. Fogaça, Psicóloga Infantil Comportamental e Arte Educadora.