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Conheça a importância do diagnóstico da Síndrome do Respirador Bucal

síndrome

Se você respira pela boca, atenção! Pois essa condição, conhecida como Síndrome do Respirador Bucal, deve ser avaliada por um otorrinolaringologista, já que ao respirar pela boca de modo crônico alguns posicionamentos adaptativos para a respiração podem interferir no funcionamento do organismo, como o posicionamento de língua, lábio inferior frouxo, assim como a musculatura facial.

Com o tempo, essas adaptações podem levar a alterações da face, que fica mais alongada e estreita, e da oclusão dos dentes de cima com os de baixo, além de modificar as funções das quais a boca participa, como a mastigação e fala.

Segundo o otorrinolaringologista, Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci, a síndrome ocorre pelo estreitamento ou obstrução das vias aéreas que impedem a passagem do ar, fazendo com que o indivíduo respire pela boca. Hipertrofia das amígdalas e adenoides são causas comuns, sendo frequentemente diagnosticadas em crianças entre os 4 e 11 anos de idade.

O especialista explica que, além de todos os malefícios que essa síndrome pode causar no organismo, ainda é preciso ressaltar outros perigos, como a maior possibilidade da pessoa desenvolver gripes, sinusites, faringites, rinites e crises de asma. “A função do nariz é: umidificar, aquecer e filtrar o ar inspirado. Sendo assim, se a respiração acontece pela boca pode ocasionar um maior número de doenças respiratórias”, explica o otorrino.

Abaixo, o especialista citou alguns sintomas que podem indicar a presença da Síndrome do Respirador Bucal:

– Lábios afastados (quando sorri expõe a gengiva/sorriso gengival);
– Comer com pausas para respirar pela boca;
– Alimentação ruim no caso das crianças que, geralmente, não gostam de alimentos sólidos;
– Face mais estreita e alongada;
– Céu da boca alto (palato ogival);
– Ronco e apneia do sono;

“Como estas alterações são progressivas, geralmente nem o paciente ou familiares conseguem identificar, por isso, a importância de ir nas consultas regularmente. O ideal é diagnosticar o respirador bucal o mais precocemente possível”, finaliza o especialista.

 

Fonte: Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci,  otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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