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Diálogos e participação da família são primordiais para que adaptação escolar seja feita sem trauma

escolar

Manhas, choros e birras, quem possui filhos que já estão em idade escolar sabe o quão difícil é o primeiro dia na escola nova. Os pequenos costumam sofrer muito com esse evento e os pais precisam entender que é extremamente normal, já que para eles encarar novos ambientes, professores e colegas é sempre uma situação complicada, pois tudo aquilo que eles conheciam da escola antiga já não faz mais parte do seu convívio. Para aqueles que estão iniciando a vida escolar é ainda mais difícil.

Para facilitar o famoso primeiro dia de aula, é importante que os pais tomem algumas atitudes para auxiliar aos filhos nesse processo. A coordenadora pedagógica Patrícia Contador explica que as crianças têm nos pais sua principal fonte de segurança e se sentem protegidos em sua presença. Ao serem deixados em um local novo é muito importante que os pais conversem previamente com o pequeno, explicando sobre a escola, sobre os novos desafios, amigos e atividades divertidas que poderão fazer na escola.

“Conversem com as crianças, isso é muito importante, assim como nós a educação precisa, desde muito cedo, ter diálogo entre os pais e a criança. Informando a eles que irão para um local que os pais gostam muito e que será muito bom para ela, isso a fará entender e aprender que coisas e amizades novas estão por vir. Além disso, é interessante que os pais levem a criança à escola antes de iniciar as aulas para conhecer o espaço físico e se possível tenham um tempo de permanecer nesse local nesse dia com eles”, destaca Contador.

Outra dica que Patricia dá é que os pais deem autonomia e tenham confiança nos professores e profissionais das escolas, além de não ceder a choros e dramas, pois a cada explicação dada ficam mais altos. “Uma questão muito importante, e que sempre explicamos aos pais é que eles precisam confiar em nós e nos dar autonomia para cuidar da criança.

Os pequenos sentem o que seus pais estão sentindo, mesmo que o exterior esteja dizendo algo ao contrário do que sente, a criança saberá que os pais estão com medo e inseguros e isso pode deixá-la da mesma maneira. Em alguns casos recomendamos não realizar negociações com a criança. Já foi falado, explicado, agora é o momento de os pais serem firmes com os filhos e deixar os profissionais fazerem a sua parte”, enfatiza Contador.

 

Fonte: Patrícia Contador, coordenadora pedagógica da Maple Bear Curitiba.

 

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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