Quando apatia, desânimo, falta de ar, dificuldade para realizar atividade física, fraqueza muscular, fadiga crônica e perda de apetite começam a marcar presença com frequência na vida dos pequenos, os pais devem ficar atentos. Juntos, esses sintomas podem sinalizar uma anemia que pode ser devida a carência de ferro. O problema é causado pela diminuição de glóbulos vermelhos no sangue, células responsáveis por levar oxigênio para todo o organismo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o ferro é um micromineral essencial para o crescimento e desenvolvimento da criança. A carência de ferro pode levar, em última instância, ao desenvolvimento da anemia ferropriva, que é a carência nutricional mais prevalente no mundo.
No Brasil, estima-se que entre 30% e 50% das crianças menores de 2 anos tenham anemia ferropriva. “Inicialmente, a carência de ferro é silenciosa, porque para suprir as necessidades o organismo consome os estoques do mineral. Com isso, existe a redução da produção de sangue e a criança desenvolve uma anemia moderada por carência de ferro (ferropriva)”, explica o médico Marcelo Neubauer.
Uma alimentação saudável, rica em vitaminas e minerais, ajuda a prevenir não apenas a anemia, como outras diversas doenças. “Existem dois tipos de ferro que podem ser adquiridos na alimentação: o ferro tipo “heme”, que é proveniente da proteína de origem animal, especialmente carnes vermelhas, mas também de aves e peixes; e o ferro tipo “não-heme”, que é proveniente de alimentos vegetais, especialmente lentilha, soja, feijão, ervilha, nabo, brócolis, couve, espinafre, açaí, manga e abacate. De modo geral, o ferro de origem animal (heme) é melhor aproveitado no organismo”, explica o médico.
Fonte: Marcelo Neubauer, médico.
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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.