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Saúde mental infantil: como os pais podem cuidar do bem-estar dos filhos

saúde mental

A educação infantil engloba uma série de aspectos, que se estende além ao ensino escolar. Sua formação pessoal se desenvolve no contato mais íntimo da criança com seus cuidadores, portanto, o papel dos pais neste processo é fundamental, uma vez que são os primeiros a fazer parte de sua rotina. O comportamento das crianças e adolescentes reflete seu relacionamento parental. Se mal resolvido, pode acarretar sérios problemas à sua saúde mental. Segundo a dra. Denise de Sousa Feliciano, muitas doenças físicas e psicológicas estão ligadas às questões emocionais, ou até mesmo potencializadas por elas.

Na escola, o primeiro contato entre as crianças é parte do que aprenderam ou viram em casa. Este contato com o outro em grupo estimula o desenvolvimento de seu psiquismo, e amplia as experiências de sua rotina familiar, mas não a substitui. “Muitas vezes os pais querem delegar à escola o papel de educar a criança e definir limites para ela. A escola não consegue abranger questões éticas ligadas aos valores desta família, ela lidará com a socialização, convivência e competências da criança, que contribui para sua identidade, porém os principais valores são advindos de seus familiares”, afirma a dra. Denise.

Muitas vezes, problemas emocionais são comunicados pela criança e adolescente através de seu comportamento e rotinas funcionais (alimentação, sono, excreções, etc), mas são tomados como uma situação passageira e deixam de ser atendidos, fazendo com que esses conflitos se tornem mais agudos e significativos. Por isso, é fundamental se atentar ao que ocorre nesta fase, saber os problemas que estão enfrentando, pois, uma vez deixados de lado, reaparecerão no futuro como algo muito mais grave em termos psicológicos.

“Nunca é tarde para um pedido de ajuda, mas quanto mais cedo puder ser atendido, menores serão os desdobramentos e complicações para o desenvolvimento da saúde mental da criança. Por isso os pais devem ouvir as dificuldades na rotina familiar e da criança como um pedido de socorro. Um profissional qualificado pode auxiliar neste processo, contribuindo para sanar as dificuldades deste relacionamento entre pais e filhos”, esclarece.

 

Fonte: Dra. Denise de Sousa Feliciano, vice-presidente do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

 

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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