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Crianças preferem videogame a brincadeiras e à prática de esportes, diz pesquisa

videogame

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Adeptas à tecnologia e inseridas totalmente no mundo digital, as crianças de hoje têm colocado o videogame e os jogos online à frente de atividades recreativas ao ar livre, brincadeiras com os amigos e prática de esportes em sua lista de preferências. É o que afirmam 37% dos pais em pesquisa realizada em São Paulo e Rio de Janeiro no mês de junho deste ano, pelo IBOPE Inteligência.

Este dado chamou a atenção da psicóloga especialista em psicologia analítica e transpessoal, Daniella Freixo de Faria, uma vez que as brincadeiras e os esportes são fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças. “O foco das crianças nas atividades online pode causar isolamento e até levar a atitudes agressivas, uma vez que elas estão deixando de exercitar, por exemplo, o trabalho em equipe, que é essencial neste momento da formação da personalidade”.

A pesquisa também revela que mais da metade dos pais (59%) acreditam que os principais valores que o esporte proporciona aos seus filhos são a formação da personalidade (22%), sociabilidade (19%) e disciplina (18%). Do lado oposto deste ranking, apenas 3% dos pais acreditam que a prática esportiva ajuda também no desenvolvimento do controle emocional e a lidar melhor com as derrotas. “É curioso observarmos o antagonismo desta situação”, comenta Daniella ao comparar a consciência dos pais em relação às preferências dos filhos e os benefícios que o esporte traz à vida das crianças.

“O esporte é a chance de a criança sair do mundo dos desejos para o mundo real de uma maneira escalonada, onde se aprende a necessidade e benefícios de se seguir regras, que na vida é preciso muita dedicação e esforço para se conseguir o que deseja. É o momento de aprender a lidar com as frustrações, de entender seu papel como indivíduo e como parte do coletivo”, explica a psicóloga. “E o videogame e os jogos eletrônicos tiram a criança desta vivência e tornará as próximas fases de sua vida mais difíceis e sofridas”.

 

Fonte: Daniella Freixo de Faria, psicóloga.

 

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Este conteúdo é publicado na revista NA MOCHILA e compartilhado pelo Programa Escolas do Bem, do Instituto Noa.

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